Tecnologias sem fio aumentam a produtividade
30/03/2004
Estudos recentes, preparados por renomados institutos de pesquisa, evidenciam o avanço alcançado em termos de oferta de soluções nos últimos dois anos e indicam que o setor corporativo não só se mostra cada vez mais interessado na utilização de redes sem fio como já está investindo nesse sentido. As atenções no momento estão voltadas para as WLANs, Wi-Fi, VPNs IP, entre outras opções, mas ainda há inúmeras dúvidas e resistências a serem superadas para a adesão em larga escala das tecnologias pelas empresas no Brasil. Os motivos do receio são as limitações de cobertura, a baixa velocidade para a transmissão de dados e a vulnerabilidade a ataques de hackers de alguns padrões de redes, como o Wi-Fi e WLANs.
Não é por acaso que o número maior de usuários – inclusive os corporativos – se concentra hoje nas redes de celulares, por se mostrarem mais maduras e seguras. No ano passado, a quantidade de telefones móveis superou a de linhas fixas, como revela estudo do Yankee Group, quando foram contabilizados 40,4 milhões de usuários móveis, contra 37,9 milhões de linhas fixas. Essa tendência, segundo o instituto de pesquisas, irá se manter nos próximos anos, chegando a totalizar, em 2007, 49,3 milhões de usuários móveis contra 40,1 milhões de linhas fixas.
Pelos cálculos da IDC Brasil, a telefonia celular registrou crescimento de 33,6% em 2003 em relação ao ano anterior. A competição entre as operadoras foi bastante acirrada e deverá esquentar ainda mais a partir deste ano. Além de colocar em prática estratégias para reter os clientes e reduzir o tão temido churn (a troca de uma empresa para outra), a meta principal delas será conquistar o mercado corporativo, atendendo não apenas as necessidades de comunicação (de voz), como já o fazem na atualidade, mas também de transmissão de dados, segmento que ainda se mostra incipiente, mas com grande potencial de crescimento. Para isso os principais players do mercado estão investindo pesado na infra-estrutura e na evolução tecnológica de suas redes. “Quando se dá maior poder de escolha ao usuário, o mercado cresce”, destaca Ricardo Costa, analista de Wireless da IDC Brasil. (segue)
Silvia Giurlani, especial para o COMPUTERWORLD
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