Grandes do setor químico venderam R$ 1 bi pela internet em 2003
25/06/2004
As fórmulas químicas já incluem bits e bytes, ao menos quando o assunto é vender matéria-prima. Uma recente pesquisa realizada pela Associação Brasileira de E-business, que mediu o impacto atual do comércio eletrônico na indústria química nacional, aponta que uma parcela significativa do faturamento das principais empresas do setor advém de vendas realizadas por meio do canal online.
Ao analisar informações coletadas por um comitê setorial formado pelas principais empresas do setor (Basf, Dow Química, Elekeiroz, Rhodia, Solvay e White Martins), a pesquisa apontou que, juntas, essas companhias obtiveram receita total da ordem de R$ 1 bi em 2003 com vendas por meio de sistemas eletrônicos. O valor representa aproximadamente 12% do faturamento total dessas companhias.
Em quantidade de transações online, foram contabilizadas 57 mil pedidos, o que também mantém uma média de 12% do número total de solicitações ao longo de 2003. Já o ticket médio das vendas eletrônicas foi 7,5% maior que o ticket tradicional, atingindo R$ 43 mil. “A tendência é de que esses números cresçam ainda mais neste ano, já que estamos falando de benefícios como eliminação de erros de pedido, maior controle do que é transacionado e ganho de produtividade”, comenta Wagner Fernandes, coordenador de e-commerce da Elekeiroz, uma das mais antigas indústrias químicas do país, com 109 anos de mercado.
Hoje controlada pelo grupo Itaú, a companhia tem cadastrados mais de 12 mil clientes, sendo que cerca de mil estão ativos. “Atualmente, 80 clientes compram pela rede. Queremos incentivar a adesão, mas ainda é uma área muito nova, é preciso ter cautela”, diz Fernandes. (seguew)
André Borges
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