Vaticano utilizou e-mails e torpedos para divulgar morte do papa
04/04/2005
Quinze minutos depois da morte do papa João Paulo 2º, o Vaticano enviou um comunicado via e-mail e mensagem SMS (Serviço Móvel Pessoal) –também conhecidas como torpedos– a diversos jornalistas que acompanhavam a piora no estado de saúde do religioso.
“O papa morreu esta noite, às 21h37 [16h37 de Brasília], em seu apartamento”, dizia a mensagem eletrônica divulgada no sábado.
“João Paulo 2º teve um papel muito importante, fazendo com que o Vaticano entrasse na era da informação”, analisa o site de tecnologia “Cnet”.
No ano passado, por exemplo, o Vaticano fez um acordo com a operadora Verizon e passou a enviar, diariamente, mensagens de texto via celular com dizeres do papa. Antes disso, o Vaticano criou uma página na internet onde publicava mensagens do sumo pontífice.
“A internet não pode substituir a profunda experiência de ir à igreja. Ela pode no entanto, servir como apoio e preparar as pessoas para o encontro com a comunidade cristã”, disse o papa, segundo o “Cnet”, em uma conferência em 2002.
Durante a piora no estado de saúde de João Paulo 2º, os fiéis usaram a web para obter mais informações. Na noite de quinta-feira, o site oficial do Vaticano (www.vatican.va) saiu do ar por causa da grande quantidade de internautas que tentaram acessá-lo.
Segundo a empresa britânica de internet Netcraft, que mede a quantidade de acessos na página, os usuários não conseguiram acessar o endereço entre 18h e 3h GMT [22h e 7h no horário de Brasília]. (segue)
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