Cidades dos EUA oferecem internet sem fio a baixo custo
25/10/2005
No início do mês, a Filadélfia, uma das mais antigas e históricas cidades dos Estados Unidos, entrou para a vanguarda tecnológica ao anunciar planos de construir a maior rede municipal de internet por sistema wireless (sem fio) do país. A rede de mais de 217 km2 será construída e administrada pela Earthlink, e vai oferecer internet rápida à população de baixa renda por US$ 10,00 (cerca de R$ 22,50) por mês.Um grupo de outras cidades espera seguir o exemplo com conexão de internet gratuita ou de baixo custo para reconectar as comunidades pobres, pequenos comerciantes e aumentar a flexibilidade dos serviços de emergência.
Em duas semanas, San Francisco vai anunciar o resultado da concorrência aberta para prover um serviço de internet wireless para os 750 mil habitantes da cidade.
Uma das ofertas que chocou a indústria foi do Google, que ofereceu o serviço de internet wi-fi rápida para toda a cidade, financiando o projeto com anúncios. O prefeito de San Francisco, Gavin Newsom, disse que “isso é inevitável, o wi-fi. Já está atrasado. Para mim, é um direito fundamental de ter acesso universal à informação”.
Desperdício
Enquanto é preciso um investimento enorme para montar redes de banda larga tradicionais para a internet, com as novas tecnologias é possível oferecer um serviço semelhante por uma pequena fração do custo. Mas as grandes empresas de telecomunicações, que investiram bilhões em cabos e fibras óticas para milhões de casas nos Estados Unidos, estão lançando campanhas e querem impedir legalmente as iniciativas municipais. Atualmente há um projeto de lei no Congresso, apoiado pelo congressista republicano do Texas Pete Sessions, que tenta proibir os governos municipais de construir redes de banda larga nas cidades, na maior parte dos casos. Mas também há um outro projeto de lei em favor das redes municipais, apoiado pelos congressistas republicano John McCain e democrata Frank Lautenberg. A indústria já teme as ligações telefônicas mais baratas feitas através da internet.
Fonte BBC
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