A gestão pelo caminho empreendedor
03/04/2005
É bastante natural compreender sobre as razões que nos conduzem ao desenvolvimento por conta própria das atividades profissionais. Primeiro pelos altos e baixos vivenciados pelos incontáveis movimentos de crise que fomos submetidos ao longo de décadas, responsáveis por freqüentes e obrigatórias mudanças de rumos, que de certo nos fizeram escorregar “por cascas de bananas” por muitas vezes, alterando rumos em meio ao caminho do destino profissional. O resumo histórico destas conturbadas idas e vindas resultam, não só num desgaste motivacional e profissional, mas também numa inevitável provocação de situações aonde absorvemos experiências e diversificação obrigatória de conhecimentos, tanto no nível empresarial como no executivo.
Ser empresário, no Brasil requer o desenvolvimento de grandes idéias e soluções, para geração de negócios que superem com rentabilidade suficiente para vencer os obstáculos da inviável captação de recursos junto a terceiros e a inseparável participação tributária do “sócio” publico que nos obriga com suas cotas antecipadas e involuntárias, antes mesmo da garantia do recebimento.
Ser executivo é ter a clara visão de que será complexo e estressante o desenvolvimento para se manter ativo na função, pois sempre haverá riscos de exoneração quando não se fez ou mesmo cobranças quando se fez, pois poderia ter feito melhor.
Em comum, sua decisão de ser um empresário ou executivo, não deve levar em consideração o sonho de uma maior estabilidade, pois este tempo foi reservado para o meu avô. Leve em consideração que sua decisão profissional e em qualquer momento, não será mais ou menos arriscada, pois você pode viver preocupado em perder o emprego ou com medo de sofrer uma falência, mas sempre tendo em mente a consciência de que o custo do seu analista será o mesmo, assim como a medicação.
Não sei se você percebeu as origens, motivos e razões da nossa vocação empreendedora, mas a síntese do ato de iniciarmos algo próprio, parte do principio de que é ruim com eles e talvez seja melhor sem eles. Na decisão ou não de arriscar o que já era arriscado, pesa a motivação e tentativa do realizar os sonhos por conta do próprio taco.
Se a sua decisão estiver exatamente na indecisão do que fazer, questione-se com duas perguntas: Quanto tempo acredito que posso manter-me como empregado ou o quanto conheço do negocio que pretendo abrir? Se existir uma pequena duvida que provoque a primeira pergunta, não espere por um provável desfecho, inicie já e agora sua estratégia e planejamento para o inicio da mudança.
Preparando-se para o empreendedorismo:
O sucesso de uma mudança estará na dependência do tempo para o estudo e clareamento das possibilidades. Nesta fase você testará sua disposição e expertise para verificação de aptidão e “pique” para tocar o projeto. Mais do que a necessidade, você deve aprender a gostar do que fará, pois o êxito do negócio estará na motivação a ser traduzida em dedicação para transformação do projeto em ação e posterior resultado. A gestão do tempo será um grande desafio, pois os investimentos e viabilização de recursos, normalmente não analisam as adversidades negativas que normalmente atrasam os retornos previstos. Nunca seja muito otimista, se assegure de que as reservas disponíveis estão destinadas para viabilização do negocio e manutenção dos custos relacionados a sua sobrevivência por um período suficiente para garantir a tranqüilidade e equilíbrio do projeto em desenvolvimento.
Exercitando o empreendedorismo:
Um dos maiores problemas empresariais é a doença do ciúme. As pessoas tendem a se apegar ao poder e acreditam que ele está intimamente ligado a necessidade do centralizar tudo e todos, de forma a não permitir que outros venham a afetar ou dividir espaços. Sua missão enquanto caminha para o empreendorismo deve estar ligada ao aprendizado do saber trabalhar em equipe, dividindo o estrelismo com outros, e com foco permanente na solução ideal para a produção dos objetivos sem a interferência imposta da sua participação.
Resultando com a sua atividade empreendedora:
As empresas que dão certo aprenderam a integrar satisfação e felicidade nas suas relações internas e com o mercado. Desenvolver um ambiente feliz é conquistar permanentemente o grau de comprometimento dos seus colaboradores e parceiros. Uma empresa animada é representada por uma energia positiva e natural, pelo alto sentimento de uso e utilidade daqueles que dela participam, pela interpretação positiva frente à justificativa individual de continuar, por enxergar que o meio utilizado é adequado para a garantia de vitórias e progressos de todos.
Sérgio Dal Sasso é consultor e palestrante em gestão de negócios.
Sites:
www.sergiodalsasso.com.br
www.grandesprofissionais.com.br
Deixe uma resposta
Want to join the discussion?Feel free to contribute!