Banda larga pela rede elétrica vai trazer desenvolvimento econômico ao país
05/05/2009
Investimento em banda larga pode significar crescimento econômico
Um estudo feito nos Estados Unidos mostrou que para cada ponto percentual de aumento na penetração da tecnologia, o emprego aumenta de 0,2 a 0,3 ponto percentual por ano.
“A banda larga é hoje o que a ferrovia foi para a revolução industrial. O acesso proporciona melhorias na educação, melhoria na economia rural, facilita os negócios da pequena empresa”, afirma o diretor de expansão de negócios da Intel Brasil, Cássio Tietê.
Ele destaca que não é por acaso que o governo de Barack Obama, vai destinar US$ 7 bilhões este ano para programas de incentivo à tecnologia de informação. Na Comunidade Europeia, serão um bilhão de euros até 2012 para levar a cobertura a toda a região.
No Brasil, ele diz que há programas pontuais de incentivo, mas não uma política para promover o acesso em massa à banda larga. Entre as medidas necessárias, ele aponta o uso dos Fundos Universais de Serviços, a liberação de Espectro adequado a implantação de banda larga sustentável e a formação de parcerias público-privadas (PPP) para o setor. (APP)
Acesso à internet via rede elétrica e WiMax
Mais recentemente, há duas semanas, a universalização da banda larga no Brasil recebeu o pontapé inicial, quando a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) regulamentou o acesso à Internet pela rede elétrica.
Para virar realidade, o sistema ainda tem que ser regulamentado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), mas os especialistas são unânimes em dizer que o potencial é grande. O sistema, que permite levar a tecnologia a todos os locais onde há luz elétrica, pode impulsionar o uso da banda larga, hoje restrita a 10 milhões de moradores das grandes cidades brasileiras.
"Em termos de inclusão digital, vai ser muito interessante, principalmente para municípios menores", diz o instrutor técnico do Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), de Santa Rita do Sapucaí, Mário Ferreira Silva Júnior. Ele lembra que a energia elétrica chega a mais lugares do que o telefone ou a TV por assinatura, os dois meios que hoje conduzem a banda larga, o que ressalta o grande potencial da tecnologia para o acesso das massas.
Outra tecnologia que espera regulamentação da Anatel é o WiMax, sistema de Internet sem fio capaz de levar a tecnologia onde ela não chega pelos meios tradicionais. "Quando falamos em locais onde a Internet ainda não chega, não estamos falando do Brasil remoto, são cidades a 20 quilômetros de São Paulo, que não têm cabo, nem 3G", diz o diretor de expansão de negócios da Intel Brasil, Cássio Tietê.
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