Boas oportunidades para o e-learning

02/03/2009

Se você ainda não fez um curso pelo computador, prepare-se. Especialistas garantem que os negócios com e-learning ou treinamento a distância ganharam força extra no Brasil a partir de 2004. "Entre aquele ano e 2007, a educação online cresceu 213% no país", afirma Rita de Cássia Guarezi, superintendente do Instituto de Estudos Avançados (IEA), Oscip sediada em Florianópolis (SC) que já capacitou mais de um milhão de pessoas nos últimos 12 anos. A área também é apontada pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) como uma das vinte mais importantes para o aumento dos negócios entre as micro e pequenas companhias, nos próximos anos.

Segundo dados da Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed) 2,5 milhões de usuários estudaram com a ajuda do mouse em 2007. Foram cursos de educação básica, especialização, graduação, formação continuada em empresas e aulas técnicas.

"Somente nas áreas de graduação e pós-graduação houve um crescimento de 356% no volume de alunos, em quatro anos", lembra Rita. Dentro das empresas, 582 mil funcionários receberam treinamento em 2007. Setores como indústria, governo e instituições de ensino são os maiores compradores de soluções de e-learning.

Para Rita Tarcia, presidente do conselho fiscal da Abed, a expectativa é que o mercado de e-learning, predominantemente composto de microempresas, dobre seu faturamento em 2009. "A modalidade é coerente com o contexto atual." Segundo empresários do setor, a crise global deve soprar bons ventos para as companhias que desenvolvem cursos pela internet para as grandes corporações – eles garantem que um treinamento a distancia costuma ser entre 40% e 60% mais barato que uma bateria de aulas presenciais.

Com escritório em São Paulo, a companhia carioca QuickMind, criada em 2002, inaugurou um braço em Miami no ano passado para escoar a venda do QuickLessons, um sistema desenvolvido para a produção de cursos online especialmente para pessoas sem experiência com tecnologia.

"O programa permite que usuários sem conhecimento de tecnologia ou design produzam seus próprios cursos de maneira simples", garante Barcellos. "É como navegar em um site." O preço da solução varia a partir de R$ 2 mil, dependendo do número de usuários e recursos.

(segue)

Jacilio Saraiva

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