Brasil é o 13o do mundo em comércio eletrônico
22/06/2010
O Brasil é o 13º país com o maior volume transacionado pela internet. Em 2009, o país movimentou US$ 8,7 bilhões, um aumento de 10,3% em relação a 2008. Se comparado a 2005, esse volume teve um crescimento de 254%, um dos maiores dentre os países pesquisados. As informações são do relatório sobre comércio eletrônico, divulgado pela everis, consultoria multinacional de negócios e tecnologia da informação, e que englobou dados de 41 países.No ranking geral de vendas, o primeiro lugar é ocupado pelos Estados Unidos, com um movimento anual de US$ 134,9 bilhões, seguido pelo Japão, com US$ 51,2 bilhões, e pela China, com US$ 36,9 bilhões. O Brasil liderou as vendas no comércio eletrônico na América Latina em 2009, uma prova da maturação dos negócios via internet no País.
"O comércio eletrônico está em rápida expansão em todo o mundo. Mesmo com a forte crise financeira internacional ocorrida no ano passado, o crescimento das vendas eletrônicas não sofreu diminuição. Ao contrário, as vendas mundiais, em dólares, aumentaram 4,5%, com destaque para os países do BRIC -Brasil China, Índia e Rússia-, onde o aumento foi de 15,8%, e para a América Latina, que registrou um aumento de 10%", analisa o presidente da Everis Brasil, Teodoro López.
O relatório aponta ainda que em 2009, as vendas eletrônicas alcançaram, em todo o mundo, a marca de US$ 502,1 bilhões, um aumento de 4,5% em relação a 2008, e o dobro do valor apresentado em 2004. A média proporcional geral entre o volume de vendas eletrônicas e o PIB foi de 0,88%. No caso do Brasil, essa relação foi de 0,55%.
Uma outra pesquisa divulgada na última quarta-feira (16/06) pela E-bit, empresa de informações sobre comércio eletrônico, os consumidores que optam pelas compras via internet são mais jovens e ganham mais que o dobro dos que preferem o varejo tradicional.
De acordo com o levantamento, enquanto 80% dos adeptos às compras virtuais têm entre 25 e 59 anos, 66% dos consumidores de lojas encontram-se nessa faixa de etária. A renda média familiar do e-consumidor é de cerca de R$ 3.560, enquanto os que realizam suas compras offline ganham R$ 1.444.
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