Brasil é o terceiro país mais afetado pelo vírus Bugbear
07/06/2003
O vírus eletrônico Bugbear, que desde terça-feira passada infectou milhares de computadores em todo o mundo, aproveitando falhas do sistema operacional Windows, é considerado de alto risco por empresas especializadas em segurança digital, como a Symantec, a McAfee e a Panda Software. De acordo com um informe da Trend Micro divulgado ontem à tarde, o Brasil é o terceiro país mais afetado pelo vírus, atrás apenas dos Estados Unidos e da Alemanha. O número de máquinas infectadas, no entanto, não pode ser estimado.
— (O vírus) tem uma alta taxa de infecção — disse Vicent Weafer, diretor de segurança da Symantec, ao site de tecnologia CNet.
O vírus se propaga através de e-mails. O grande problema é que o Bugbear pode permitir o acesso de hackers a dados confidenciais arquivados nos computadores, como senhas e números de cartões de crédito. O vírus — também chamado de Tanatos — consegue desativar barreiras de proteção de sistemas corporativos.
A MessageLabs, provedor americano de correio eletrônico, diz que o vírus é mutante, ou seja, capaz de se apresentar de diversas formas, atacando diferentes partes do sistema operacional da máquina afetada. A empresa diz já identificou mais de cem mil cópias do vírus em 106 países.
Para evitar prejuízos ou contratempos causados pela contaminação pelo Bugbear, as empresas de segurança sugerem que os usuários de internet evitem abrir arquivos anexados (ou “atachados”) às mensagens eletrônicas, principalmente aquelas de origem desconhecida.
Como a infecção do Bugbear ainda está em curso, as consultorias ainda não arriscam estimar de quanto pode ser o prejuízo com esse vírus.
O W32/Bugbear.bMM é um vírus do tipo worm (verme) que surgiu na Europa e se propagou por dezenas de países. Ele é disseminado rapidamente por e-mail e é capaz de inutilizar programas antivírus e alterar o registro do sistema operacional Windows. Ele também é capaz de roubar a lista de endereços do programa de email Outlook Express, fazer estragos no browser Internet Explorer e se auto-enviar, com mensagens e extensões (sobrenomes) diferentes para todos os contatos da vítima. Na quinta-feira, em menos de uma hora ele pulou, na lista de pragas de risco, de baixo para altíssimo risco. (segue)
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