Comércio eletrônico na pauta das empresas

16/05/2008

O valor transacionado no Comércio Eletrônico de negócio-a-negócio (B2B) representa 55,33% do mercado total, e 19,18% para negócio-a-consumidor (B2C). Em outras palavras, as empresas já estão utilizando o canal internet, com foco mais abrangente nos processos de negócio, referentes ao relacionamento externo com clientes e fornecedores. Os dados são da pesquisa Comércio Eletrônico no Mercado Brasileiro, divulgada nesta segunda-feira (12/05) pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV-Eaesp).

A avaliação aponta que, em 2007, os gastos e investimentos em comércio online, assim como em TI, tiveram crescimento pequeno. As empresas passaram utilizar de forma mais efetiva as aplicações de CE já desenvolvidas visando processos de negócio. Entre mais utilizadas, estão as que podem ser consideradas como “assimiladas” no ambiente, incluindo site, e-mail e troca eletrônica de dados. Já as mais inovadoras começam a ser utilizadas, mesmo que a sua intensidade ainda seja pequena.

Os níveis de gastos e investimentos no setor não tiveram crescimento expressivo, atingindo a média geral de 1,21% da receita líquida, de 0,37% no setor de indústria, 1,15% no de comércio e 1,69% no de serviços.

A utilização das aplicações de CE para a integração das empresas com seus fornecedores supera os 70% no setor de Comércio, sendo que a integração inclui a troca eletrônica de dados com plataforma proprietária. Por outro lado, mais de 78% das companhias, também considerando o setor de comércio, já utilizam estas aplicações na integração com clientes.

Balanço geral
Para as empresas, as principais contribuições estão relacionadas com a melhoria do relacionamento com clientes, novas oportunidades de negócio, a utilização como estratégias competitiva efetiva, e o também nos fornecedores. As companhias, já entendem que precisam competir tanto no ambiente empresarial tradicional como no de CE.

Em sua 10ª edição, a pesquisa foi elaborada pelo Prof. Alberto Luiz Albertin, coordenador do Centro de Tecnologia de Informação Aplicada (CIA) e do Programa de Excelência em Negócios na Era Digital (NED). Foram consideradas 419 empresas, dos vários setores econômicos, ramos de atividades e portes. As empresas, tanto nacionais como multinacionais, operam no mercado brasileiro.

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