Cresce o número de spam e e-mails infectados com vírus
Um novo estudo da MessageLabs, empresa que monitora a disseminação de pragas virtuais em tempo real no ciberespaço, revelou que os problemas relacionados a spam (mensagens não solicitadas) e recebimento de vírus via e-mail não estão dando sinais de redução e já atingem diversos setores da indústria, como a de manufatura, financeira e bancária, e de saúde.
O instituto analisou, no mês passado, 196 milhões de e-mails em busca de vírus e outros 63 milhões para detectar a presença de spam.
De acordo com o relatório, as mensagens não solicitadas contabilizaram 17% de todos os 63 milhões de e-mails pesquisados pela empresa – número que representa 15% de aumento sobre o mês de agosto.
Segundo o relatório, o spam representou mais de um quarto de todas as mensagens de e-mail encaminhadas para companhias dos setores de engenharia e manufatura. Além disso, as indústrias financeira e bancária, de saúde e de legislação registraram grandes índices de spam, atingindo de 9% (bancos) a 20% (saúde) de todas as mensagens enviadas.
Já o número de e-mails infectados com vírus cresceu 15% de agosto a setembro, contabilizando cerca de 1 milhão das 196 milhões de mensagens analisadas pela MessageLabs. Dessas, mais da metade foi vítima de um único vírus, o Klez.h.
Companhias do ramo de lazer e varejo foram as mais atingidas pelas pragas virtuais, com quase 2% de todas as mensagens recebidas infectadas. A MessageLabs informou ainda que os sistemas de computador operados pelo governo municipal também são alvos comuns de vírus por e-mail.
Paul Roberts, IDG News Service ]
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