Crescimento do e-commerce provoca guerra entre lojas virtuais

Com mercado aquecido lojas virtuais especializadas e empresas de outros setores vislumbram grandes oportunidades no comércio on-line.

A Netshoes , por exemplo, se tornou referência em comércio eletrônico, apostando principalmente no atendimento e na rapidez das entregas. Em 2011, a empresa iniciou a internacionalização com o lançamento das operações na Argentina e México. Já a Credicard anunciou nessa semana, a entrada no mercado de e-commerce. O investimento veio com a parceria com o Comprafacil.com. O novo portal vai reunir em um único portal, além de todo o mix do site com mais de 50 mil produtos, diversos itens das lojas do grupo.

Esse cenário vem sendo puxado pelo grande potencial que o mercado brasileiro de e-commerce vem apresentando. O Ibope Media aponta em pesquisa que 70% das pessoas que acessam a internet buscam alguma loja virtual, e que 76% dos consumidores enxergam a rede como sinônimo de preço baixo. Só no ano passado, esse setor faturou R$ 18,7 bilhões, aumento de 26% em relação a 2010, segundo dados da e-bit. O tíquete médio ficou em R$ 350, com 9 milhões de novos e-consumidores. Dessa forma, foram 32 milhões de consumidores que compraram, ao menos uma vez, via web.

Esse ano, espera que o e-commerce cresça 25%, com faturamento de R$ 23,4 bilhões. Só no primeiro semestre, período em que historicamente acontecem 45% das vendas do ano, são esperados R$ 10,4 bilhões.

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