Dicas para quem quer investir em E-commerce
A franquia de origem canadense WSI, que atua no segmento de marketing digital e soluções de Internet, vem acompanhando, de perto, o crescimento do E-commerce no Brasil. “Esta modalidade de venda está em plena expansão em nosso país”, afirma o máster-franqueado da WSI para o interior de São Paulo, Marcelo Alvares Cruz.
A democratização da Internet impulsionou o aumento do número de usuários que navegam e compram pela rede. Estima-se que em 2011 o Brasil tenha atingido 79 milhões de usuários, o que representa cerca de 40% da população do país. E esses números têm atraído os empresários.
As vantagens, segundo o master-franqueado, são bilaterais. “As lojas virtuais oferecem facilidades tanto para quem compra quanto para quem vende. No caso das empresas, não é necessário manter um ponto comercial ou vendedores físicos. E, para os consumidores, a facilidade é poder comprar com conforto, sem sair de casa.”
E para quem quer apostar no comércio eletrônico, é bom saber que é possível vender qualquer tipo de produto pela Internet. “Para as pequenas empresas, uma vantagem é que uma boa loja virtual vai torná-la competitiva e colocá-la no mesmo nível de grandes empresas”, afirma Cruz.
No entanto, alguns pontos merecem atenção. Para que a loja virtual comece com o pé direito, veja as dicas do especialista da WSI:
– São muitos os fatores que devem ser levados em conta na hora de viabilizar uma loja virtual: logística reversa, formas de pagamento, objetivo da loja e valor agregado do produto – para calcular gastos com frete, por exemplo, que podem encarecer demais a mercadoria. Por isso, antes de personalizar qualquer solução, é importante fazer uma análise de cada negócio. A WSI, por exemplo, desenvolveu um relatório, chamado IBA (Internet Business Analysis), que considera tanto o negócio online quanto offline de maneira integrada e também aspectos como faturamento e verba a ser investida.
– Uma boa loja virtual tem design adequado, apresentação atrativa e boa navegabilidade. Além disto, desfruta de boa reputação junto ao cliente em função da facilidade na hora da compra, pontualidade na entrega e qualidade dos itens que comercializa. “Se a experiência na loja virtual for confusa ou complicada demais, o cliente desiste e pode partir para a concorrência”, destaca o máster-franqueado.
– Segurança também é palavra de ordem. Muitas pessoas ainda resistem em comprar pela Internet com medo de compartilhar dados pessoais como endereço, CPF e número de cartão de crédito. É preciso oferecer a melhor opção ao cliente a fim de encorajar as compras.
– A comodidade do cliente precisa ser sempre considerada. “Para o comércio B2B (realizado entre empresas), muitas vezes é mais eficiente desenvolver soluções de compras efetuadas pelo computador. Já no caso de B2C (realizado entre empresa e cliente), pode ser mais vantajosa ter também uma solução mobile (via celular)”, exemplifica Cruz.
– É recomendável agregar às lojas virtuais recursos que aumentem a transparência no processo de venda, a confiabilidade por parte do cliente e facilite o processo de aquisição de produtos. Alguns exemplos são a sugestão de outros produtos similares para quem compra um determinado item; a ferramenta “Avise-me quando chegar”, na qual o sistema envia uma mensagem para o consumidor quando o produto estiver disponível; chave de segurança criptografada; lista de desejos; integração com banco dados da empresa e atualização automática de produtos disponíveis para a venda, entre outras facilidades.
– Muitas lojas virtuais, apesar de bem estruturadas e oferecerem bons produtos, não alcançam resultados satisfatórios por falta de divulgação. É necessário que o empresário invista também em e-mail marketing; divulgação em redes sociais e ações de marketing digital para aumentar a visibilidade do site nos mecanismos de busca.
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