E-consumidor gasta 10 vezes mais que cliente tradicional, afirma Cetelem
04/04/2007
Análise aponta que quem compra pela internet tem renda média disponível de R$ 989,35, enquanto “clientes offline” possuem R$ 86,52.
Enquanto o acesso à internet tenta chegar às camas menos abastadas da sociedade, por meio de projetos privados ou incentivos federais de inclusão digital, o comércio eletrônico reitera sua exclusividade para as classes mais altas.
Estudo da consultoria Cetelem aponta que o usuário médio de sites de e-commerce no Brasil tem renda disponível média de 989, 35 reais, enquanto clientes que não costumam fazem compras online têm rendimentos mais de dez vezes menores (86,52 reais).
A análise, feita em parceria com a Ipsos, diz respeito ao ano de 2006.
Mesmo com a elitização, a renda média de consumidores que já comprara pela rede caiu no período, indicando uma ainda tímida “popularização” do serviço.
Em 2005, a cifra que chegou a quase mil reais no ano passado, era o dobro, atingindo 1.827,61 reais.
A exclusão digital que o brasileiro enfrente nas compras online é comprovada também pelo aumento dos usuários que já experimentaram o e-commerce: 5% da população, contra 4% no estudo referente a 2005.
A intenção de compra pela internet cresce no mesmo ritmo no período – enquanto 17% dos entrevistados em 2005 afirmaram ter interesse no e-commerce, 19% disseram o mesmo no ano seguinte, dentro de um universo em que 26% dos brasileiros têm acesso regular à internet. (segue)
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