Engajamento nas redes sociais: quando o fã é para valer
Por Marcelo Forlani*
Diz a propaganda do posto de gasolina que o brasileiro é apaixonado por carros, mas parece que depois do futebol, a grande paixão é mesmo pelas redes sociais.
Já vivemos grandes ondas por aqui no Fotolog, Orkut, Twitter, Tumblr e agora, mais do que nunca, temos o Facebook com uma taxa de crescimento enorme a cada mês. O Brasil possui atualmente 67 milhões de contas no Facebook, segundo dados da rede social, o que torna o país o segundo maior em presença mundial, ficando atrás dos Estados Unidos.
As marcas querem estar lá aparecendo, e para isso gastam fortunas para “comprar” likes e aumentar o volume de tráfego em suas páginas. Mas na Internet, ao contrário do que dizem os spams que prometem fazer crescer sempre, tamanho não é documento.
É possível ver por aí páginas com milhões de likes e quase ninguém comentando o que está sendo postado por lá. É a mesma coisa que encher o Maracanã para um show, mas ter todo este público na fila do banheiro ou comprando algo no bar no momento que a banda sobe ao palco.
Este interesse (ou não) pelo que está sendo postado é chamado nas mídias sociais de engajamento. No Twitter, conta-se o número de RTs. No Instagram, as curtidas e comentários. E no Facebook, soma-se à lista também os compartilhamentos.
Ao ver que um post seu ou de sua marca está gerando um alto nível de engajamento, tem-se a certeza de que a mensagem chegou ao seu receptor e que ele, agora, passa a ser também um retransmissor. É o melhor dos mundos, pois os amigos dos amigos – que não receberiam a mensagem – agora podem também ter acesso a ela sem nenhum esforço seu.
Por isso, mais do que olhar números absolutos de fãs, é preciso ver o que eles realmente gostam, acompanham e têm orgulho de postar. Isso sim é o que vai fazer dele um fã para valer.
*Marcelo Forlani é editor do Omelete, portal de conteúdo de entretenimento inteligente.
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