Lojas virtuais oferecem produtos com desconto durante a madrugada
26/10/2010
Em promoções relâmpagos e direcionadas, redes de varejo encontraram na madrugada uma maneira de oferecer produtos com preços exclusivos.
Atento a promoções, o administrador Thiago Szekir Klassmann, 32 anos, costuma comprar boa parte de utilitários domésticos e eletroeletrônicos pela internet. Cadastrado nas principais lojas virtuais e em redes sociais, o porto-alegrense se programa para aproveitar os preços baixos oferecidos em horários alternativos.
– Quando vejo que vale a pena, fico o tempo que for preciso. Não desisto até conseguir – conta Klassmann. Na última compra, um aspirador de pó, economizou R$ 30 no e-commerce. O produto, que nas lojas físicas era anunciado por R$ 179, foi adquirido por R$ 149 numa campanha na madrugada. As horas de vigília em frente ao computador já renderam a Klassmann descontos superiores a 50%.
As ações promocionais buscam atrair um público de 25 a 38 anos, disposto a buscar melhores preços nos horários em que está em casa.
– À noite, os consumidores podem avaliar os produtos com calma – afirma Clério Kubiak, gerente de e-commerce da rede Lojas Colombo.
Há um ano, a empresa lançou o Corujão de Ofertas, que oferece descontos de até 35% nas compras online feitas em determinados dias da semana, das 22h às 7h.
– As lojas virtuais têm estrutura logística diferente, não há custos de aluguel, estoque, mostruários ou funcionários – compara o gerente.
Campanhas promocionais são reforçadas em redes sociais
Hoje, o e-commerce é responsável por 13% das vendas da rede, que engloba 340 lojas. Os produtos mais vendidos são os de linha branca.
O comércio eletrônico é explorado em horários específicos também pela Ponto Frio e pelo Extra, que toda semana oferecem promoções que chegam a 25% de descontos, e pela rede de lojas Magazine Luiza.
– Fizemos uma série de ações promocionais de marketing voltadas exclusivamente ao site – diz o gerente-geral de e-commerce do Magazine Luiza, Francisco Donato, acrescentando que as campanhas são reforçadas em redes sociais, como o Twitter.
Joana Colussi
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