Marketing Direto dá retorno de 65%
Fonte: DCI / ABEMD Nos Estados Unidos, o setor de marketing direto movimenta US$ 250 bilhões por ano. Lá, o segmento tem uma presença maior do que no Brasil. Enquanto aqui, a proporção de investimentos é de 80% em publiciade e 20% em marketing direto, nos Estados Unidos esta divisão é de 50% para cada um.Este setor, conhecido também como marketing de relacionamento, começou a ser trabalhado pelas empresas no Brasil só nos últimos 15 anos. Antes disso, a abordagem direta com o consumidor não era muito bem trabalhada, visando atingir apenas a massa de consumidores. Para o CEO da MRM Partners Worldwide , Stan Rapp, essa visão está ganhando mais espaço entre as empresas agora, tornando-se uma ação mais segmentada, chegando a ser até mais individual, com o uso de um marketing estilo “porta-a-porta”, procurando diretamente o público-alvo. E essa não é mais uma preocupação só das grandes empresas. As pequenas e médias também precisam ganhar a fidelidade do seu cliente, garantindo assim a continuidade da venda dos seus produtos.“Antes de vender em grande escala, as empresas precisam conquistar os clientes. E aí entra o marketing de relacionamento”, conta Rapp. Ele ainda explica que 5% nas retenções de clientes fidelizados resulta em 65% de aumento na rentabilidade da empresa. “Um cliente fiel é muito importante para a empresa, pois cada cliente perdido por ela custa sete vezes mais para substituí-lo. Se uma empresa investir uma quantia, mesmo grande, em agrados para os clientes, o retorno após algum tempo suprirá esse investimento”, diz.De acordo com a DMA, os setores de indústria e serviços são os que mais utilizam essa ferramenta. Entre as ferramentas que podem ser utilizadas pelas empresas para conquistar seus futuros clientes, as principais são: mala-direta, telemarketing e e-mail. Por meio desses tipos de serviços, a empresa consegue chegar diretamente no cliente certo, mandando notícias e informações específicas.Segundo Rapp, a aplicação correta dessas ferramentas também é importante. “Existem três tipos de clientes: aqueles que compram sempre; os que compram de vez em quando e os que praticamente não compram seus produtos. Aqueles que compram de vez em quando são os que chamamos de clientes em potencial da empresa porque precisam ser mais trabalhados, dedicando uma atenção e um agrado mais elaborado. Já os que são compradores assíduos precisam de uma pequena manutenção, pois já estão fidelizados”, conta.Entretanto, explica o especialista, para isso ser formulado da maneira correta, a empresa precisa possuir um banco de dados, sempre atualizado pois através dele é possível chegar no cliente certo. Segundo ele, ainda não existe essa consciência para a maioria das empresas, pois isso ainda está crescendo no mercado. “Os empresários ainda não evoluíram junto ao mercado. Enquanto isso, o assunto marketing de relacionamento está se tornando um assunto cada vez mais importante. Mas em breve, essas ferramentas já serão utilizadas”.
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