Números do e-commerce crescem e mercado se mostra promissor para 2015
Por Gustavo Fonteles e Roman Klin
A popularização da internet e do uso de equipamentos móveis contribuem para o fortalecimento do e-commerce brasileiro.
O e-commerce brasileiro vem surpreendendo com seu rápido crescimento. Em 2001, o país se encontrava em uma posição tímida no ranking do comércio online mundial e, naquele mesmo ano, o Brasil contava com apenas cinco milhões de conexões à internet – número bem pequeno na escala global do e-commerce.
Porém, nos dias de hoje, a popularização da internet atingiu números bastante expressivos, enquadrando o computador com conexão à internet na categoria de item básico na casa do brasileiro. De 2001 até hoje, o número de internautas saltou para 100 milhões e, segundo as pesquisas, ainda em 2015 o valor do nosso e-commerce vai ultrapassar o do Japão.
O volume de transações via internet vêm crescendo cada vez mais rápido. Em 2013, de acordo com dados levantados pela Forrester, empresa referência na coleta e análise de dados e perspectivas de mercado, o valor do e-commerce nacional não ultrapassava 15 bilhões de dólares e, ainda tomando como referência estes números, os prognósticos apontam que em menos de cinco anos este valor alcançará 35 bilhões de dólares.
Para quem busca um campo de atuação novo, fica aqui a dica, mas é preciso que se tenha em mente que, quando se fala de internet, prudência nunca é demais. No Brasil, a realidade do e-commerce ainda é bastante inexplorada e as perspectivas são encorajadoras, principalmente quando pensamos que as empresas brasileiras pioneiras do ramo estão no mercado há, no máximo, três anos. No entanto, é importante frisar que, dos mais de 40 bilionários brasileiros, apenas um conseguiu seus bilhões através do e-commerce. Este bilionário é nada mais nada menos que o co-proprietário do Facebook, Eduardo Saverin. Portanto, para os que querem adentrar este campo, pode-se dizer que as possibilidades são imensas, porém, é bom ter cautela.
A popularização das compras online desencadeou um fenômeno bastante particular na população. Este acontecimento se reflete em uma prática que vem ganhando força, e hoje é analisada com cuidado para que se desenvolvam estratégias de marketing mais efetivas. Muitos consumidores adotaram o hábito de visitar lojas físicas para testar produtos para, logo em seguida, voltarem à suas casas e comprarem o mesmo produto pela internet. Esta prática ganhou força por decorrência das inúmeras promoções online como frete grátis, cupons de desconto e brindes, algo que dificilmente ocorre quando se compra nas lojas físicas.
Outra tendência forte do segmento é a compra através de dispositivos móveis. A equipe de especialistas em e-commerce do site http://www.picodi.com/br, que coleta e oferece promoções e cupons de desconto para internautas brasileiros, fez uma pesquisa que revelou informações interessantes sobre estes internautas que compram através de dispositivos móveis. Analisando o número e porcentagem de usuários que fazem compras através destes dispositivos, nota-se que três marcas se destacaram com porcentagens bem altas:
1. Apple com 40,45%
2. Samsung com 25,41%
3. Motorola com 12,77%
Já dentro da categoria de internautas que se utiliza de aparelhos da Apple para fazer compras, foram reveladas subcategorias de aparelhos mais populares. O primeiro lugar das subcategorias ficou com o iPad: 58,78% dos internautas que compram com a Apple, utilizam o equipamento para fazer as transações. Já o segundo lugar ficou com os usuários do iPhone (40,93%). A pontuação mais baixa ficou com os que compram com iPod, atingindo a tímida marca de 0,28%.
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