O fortalecimento do comércio eletrônico no Brasil
14/05/2009
Nos últimos dois anos os "consumidores de baixa renda", distribuídos nas classes C, D e E, passaram a adquirir mais produtos e serviços através da internet, ganhando posição de destaque no atual cenário econômico nacional.
Segundo estudo da Avenida Brasil, uma agência de publicidade especializada em consumo de baixa renda, 75% dos internautas brasileiros tem renda de até cinco salários mínimos mensais.
A mesma análise também estima que 70% do potencial de expansão do setor venha das classes C, D e E.
Mais recentemente, durante o dia das mães, a segunda melhor data comemorativa para o comércio eletrônico, atrás apenas do Natal, a expectativa era de que as vendas online movimentassem R$ 450 milhões, conforme previsão da consultoria e-bit.
O número leva em conta o período de 25 de abril a 9 de maio e representaria um aumento de 20% em relação ao ano passado, quando o faturamento chegou a R$ 380 milhões.
Esses resultados são reflexos do aumento no índice de aprovação do comércio eletrônico pelos brasileiros que atingiu 86,3% no mês de abril. O número aproxima o País da média de satisfação verificada no mercado norte-americano.
O resultado, medido no "Índice de Confiança do e-Consumidor", estudo que também foi realizado pela consultoria e-bit em parceria com o Movimento Internet Segura (MIS) do comitê da camara-e.net, revela uma melhora da satisfação dos consumidores nacionais com o e-commerce, que no primeiro trimestre ficou em no máximo 85,9%.
A avaliação mede o resultado junto a 1,5 mil lojas conveniadas à e-bit, na hora da compra e da entrega do produto. As lojas incluídas no levantamento representam cerca de 80% da receita movimentada no comércio eletrônico, porém, apenas 10% do total de lojas virtuais no País. Estima-se que há 15 mil lojas no comércio eletrônico do Brasil.
Com tudo isso, as previsões positivas em relação ao comércio eletrônico no Brasil vem se fortalecendo. A expectativa é que as vends online no Brasil movimentem R$ 10,2 bilhões, um crescimento de 25% em relação a 2008, quando o movimento foi de R$ 8,2 bilhões. A base de consumidores também deve crescer de 13,2 milhões para 17 milhões.
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