O retorno do e-business
21/08/2003
“Em cinco anos, todas as empresas serão companhias de internet.” A frase é de Andy Grove, o principal executivo da Intel, em junho de 1999.
Daqui a um ano, a profecia do autor de “Só os paranóicos sobrevivem” não se concretizará, mas o impacto dos negócios eletrônicos na maioria das corporações do globo é uma prova de que o e-business deu certo. E por quê?
Se não faltam argumentos para provar que o e-business está dando certo, agora até os números são favoráveis. As fantásticas projeções dos consultores para os negócios de internet, é verdade, mostraram-se erradas. Mas porque elas foram conservadoras demais, demonstra uma reportagem da BusinessWeek, revista norte-americana de negócios. Em 1999, a previsão para os negócios eletrônicos entre empresas, conhecido pela sigla B2B (do inglês business-to-business), em 2003, era de 1,3 trilhão de dólares. A Forrester Research diz que deve alcançar 2,4 trilhões de dólares este ano. “Hoje não há business sem o e”, afirma Rusty O´Brian, gerente da área de pesquisas de internet e telecomunicações da IDC Brasil. “Uma coisa é pontocom, outra é e-business”, ratifica o diretor de estratégia da E-Consulting, Daniel Domeneghetti. (segue)
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