Social-commerce é a crista da onda!
29/09/2009
Social-commerce é um termo relativamente novo aqui no Brasil. A participação ativa dos clientes e seus relacionamentos pessoais começou a determinar vários parâmetros na venda de produtos e serviços. O elemento principal é o envolvimento do cliente no ciclo da venda do início até o pós-venda, muito importante e indispensável no ambiente eletrônico; por exemplo, as recomendações e comentários que os clientes fazem nos produtos ou a possibilidade de fazer um bookmark ou uma comunidade de usuários daquele site, isso é social-commerce.
Com a introdução de sistemas que facilitam as trocas de informações como blogs, comunidades, fórum de discussões, listas e grupos, o antigo boca-a-boca foi potencializado de uma maneira tão grande que, sem exagero, poderíamos enriquecer ou fazer estrago numa empresa em um só dia. e já existem vários casos aqui no Brasil.
Um caso interessante é de um site brasileiro que cria grupos de compra agregados pelos interesses em comum. São clientes que se unem e compram com o preço reduzido, pois o grupo consegue mais força que um indivíduo só.
O conceito de WEB 2.0 favoreceu o crescimento do social-commerce, pois as ferramentas disponíveis facilitam a formação de uma inteligência coletiva ao redor das idéias e conceitos gerados por uma pessoa. Estava navegando quando me deparei com o site Brasilwiki, este site nada mais é do que um jornal criado pelos próprios leitores, você pode estar pensando Eu não teria tempo de escrever em um Jornal, mas tem muita gente que tem e se dispõe a colaborar com o conteúdo, a palavra do momento é Colaboração.
O Social-commerce também está relacionado com SEO e SEM, pois atua como forma de construir ligações entre sites de clientes e o seu e gerar conteúdos, os quais são ferramentas para melhorar a posição do seu site nos resultados de pesquisa de determinados motores de busca como o Google.
A empresa que facilita a criação de grupos entre os clientes e se abre para a discussão obtém vários adicionais competitivos. Um deles é o cliente servindo como um consultor free e verdadeiro relatando suas expectativas e mostrando o caminho a outro; aí é quando as vendas normalmente se multiplicam e os produtos adquirem uma etiqueta (tag) do próprio consumidor, algo muito importante nos dias de hoje. O boca-a-boca ainda existe e virou high-tech.
Roberto de Jesus Oliveira (Twitter: @varejovirtual) trabalha com tecnologia da informação desde 1995, é programador web e consultor de novos projetos tecnológicos. Atualmente é responsável pelo site Jornal do E-Commerce.
Deixe uma resposta
Want to join the discussion?Feel free to contribute!